A noite negra de todos negrumes
Pariu o mundo, os planetas,
Mas não as constelações
Mas sim os queixumes
Das brancas luas e cometas
Pontilhados tiranos sem luz
Ninguém mais lhes trará o Sol
A luz dourada, bênção de mãe
A chuva que cai em fios de arrebol
Vira e mexe nesse vaivém
Solta o teu sorriso de meia-lua
Espelho reluzente da dentadura
Que o universo escolheu
Para iluminar o que escureceu
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