Não deixo a ninguém herança das minhas misérias;
Das noites sempre sem dormir a horas e dos dias a contar demoras,
Demorou para ter alegrias;
Nada me curou do fétido mundo.
Sobrevivi tendo-me (es)forçado muito a cada dia, a cada minuto, a cada gesto,
Eu congelada funcionalmente
Agarrada a ti, ao teu olhar
longínquo sem me amar
Nunca houve outro assim.
Sem comentários:
Enviar um comentário