Dá-me dó
Que as pessoas não sejam elas
Que nem sejam nada de seu
Até eu que tenho por alma um abismo
Onde às vezes brilha o céu
Outras vezes um sofismo
Sei minimamente ser apenas
Sem máscaras nem subterfúgios
Mas tenho pena de quem vive no breu
De não só não se conhecer
Mas também ser só como o outro
Ou como o outro quer
Ou esperam que sejam
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