Quis que fôssemos um do outro
Como a água é da terra
Mas o meu primo zarolho
Já me tinha avisado da seca
Que é o amor que é fogo
E arde sem se ver
Como dentro do meu peito
Transborda esse amor ausente
Que sabe que sou do vento
Da terra, raios e tempestade
E minha alma se pôs doente
Com o corpo abandonado
Fica triste e aqui a padecer
Houvera a verdade do amor
Que eu soubera de verdade
Que ele me quer bem
Mais do qualquer outrém
E eu me entregaria eternamente
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