Não rasgo a fantasia mais linda
Mas também não vivo na ilusão
Sei que o que é bom finda
Com a voracidade de um trovão
Os abutres estão sempre alerta
Os carniceiros ditadores nojentos
Não passam de bêbados de merda
Que vão à Igreja pedir perdão
Mas todos os dias são violentos
Com os companheiros, filhos, irmãos
Cheios de julgamentos e preconceitos
Deus na barriga e lavam o cu com água benta
E eu que não fui alimentada a grãos
Abomino criaturas nesses preceitos
De brancura e gordura salazarentos
Que destroem tudo em morte lenta
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