terça-feira, maio 06, 2025

Vampirados

 Reina o ódio, o terror, o horror
Já não há espaço para o amor
E eu que não sei viver neste mundo 
Olho para o seu semblante hediondo
Procuro uma réstia de algo profundo 
Não vejo senão tudo à volta imundo 
E num grito mudo rasgo a garganta 
Decepo as mãos, cravo uma estaca 
Mesmo no meio do coração 

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