Nada do que escrevo
Sei por que escrevo
Senão impelida
Por um impulso
Meio escancarado
Meio urgente
Meio em segredo
Morta e mortífera
Às vezes tenho medo
Mataram-me mil vezes
Matei umas poucas
Mas nada do que fui
Nem nada do que sou
Alguma vez foi lei
Pois sou de deixar tudo
Acontecer e sobreviver
Amiúde
Para raramente viver
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