Decidi!
Declaro que das tuas expressões a que eu mais gosto é a de quando te emocionas um bocado:
O teu olhar fica um pouco molhado, só o suficiente para brilhar e o teu sorriso é complacente, tão terno o semblante do teu rosto, quase que podia adivinhar de seguida uma derretida caída do teu tronco no meu colo. Nunca porias a tua cabeça no meu colo - como ele fez tão pronta e despojadamente, carinhoso -, mas é daquelas coisas que poderia ser tudo o que eu mais queria; ter a tua cabeça aninhada no meu colo com o ninho lindo dos caracóis do teu cabelo, dividindo eu as suas mechas pelos meus dedos. O que eu mais queria. Esse calor, esse afagamento, essa dádiva da entrega pura de quem chega a casa e se joga e estira na cama.
Essa tua expressão é a coisa mais linda, como se tu dissesses que não há coisa mais linda do que a que estavas a olhar. Eu acredito, de cada vez, mesmo quando é porque ela te faz feliz. Tudo está como tinha de ser, como precisava que fosse. Dizem que as nossas almas foram feitas para ajudarmo-nos um ao outro a aprender e evoluir. Eu sofri muito. Tu também. "Evoluímos", se isso se pode chamar de evolução. Acho que nem tu nem eu somos muito a favor dessas ideias de que é preciso sofrer para aprender. Mas a verdade é que do sofrimento conseguimos tirar lições e aprendemos a não mais iludir os nossos corações. Não é? Vai-se ver.
"Eu amo-te! Não esquece."
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