sábado, maio 10, 2025

Quem sou eu

 Frágil pequena figura 
Que sempre teve vida dura
E todos se metem com a criatura 
De deus, dos deuses, do diabo
De ninguém 
Ela vive com a cabeça além 
E o coração cheio de ternura
Rodeada de falsidade e mentira 
Baleada com a raridade da doçura 
Que conheceu muito aquém 
Do expectável nesta loucura 

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