Da minha maneira de ser, do jeito como eu falei, como cheguei. Exceptuando duas ou três "cortesias" da sua parte sem ser "em público, sem ser a atenção que me conseguia dispensar. Eu não tinha mais ninguém para me sentir, ninguém mais com quem eu conseguisse me abrir, senão que foi sempre uma miragem para mim. Uma criança para a minha criança, nós dois crianças puras, indefesas, juntas contra o mundo que se acabava. Mas nunca gostou de mim e eu estupidamente por dependência e por pensar que éramos unos no fundo, insisti em persistir. Não há outra ligação assim, mesmo com as que foram parecidas, nada tão certo e definitivo, nada tão errado e pecaminoso, nada tão destruidor, avassalador e redentor. A redenção não existe, não é? Queria ver a nossa, estar naquele momento em que estamos juntos defronte ao tal fogo, abrigados, unos de novo.
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