As nossas conclusões foram sendo substituídas ao longo do tempo, é bom sinal, mesmo que esqueçamos as boas epifanias do momento.
Tu e eu sempre estivemos em aberto, com os nossos obstinados valores porém. Isso também é bom. Diria que essencial. Será que ainda somos os mesmos calhaus que foram ao fundo nas poças lamacentas em que teimosamente guerreámos e nos molhámos um ao outro? Ah, a água! Que agora que já não bulimos com ela, fique clara na sua quietude. Eu e tu somos amantes kármicos, é perigoso demais. Mas eu não creio em perigos. Só num amor eterno, atemporal e imortal.
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