Às vezes, dou por mim a querer ser uma pessoa como as outras, uma mulher como as outras, por tua causa, que já foi a brunches, sunsets, ginásios, entrou em aplicações de relacionamentos, enviou nudes, vai ao cabeleireiro para cortar o cabelo e fazer manicure e pedicure. Mas eu nunca fui assim. Nunca pertenci a este mundo. Nunca fui pessoa para ti. Tu nunca gostarias de mim, pois gostaste sempre do oposto, que eu considero falso e ridículo. E está tudo bem, porque acho que teria francamente vontade de me imolar se assim fosse tão ajustada a esse mundo de carneirada materialista, superficial, de podridão e nojice, que não questiona nada e contribui para o dinheiro sujo. Eu também nunca gostei de ti.
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