Alguém menciona "leveza" de forma insuspeita. Desejando-a nos seus dias, como se eles além das fantasias da noite, não tivessem em si o escuro incerto do amanhã.
Olhando em volta, vemos o que a tão ardentemente almejada leveza traz: uma insuflável alegria e euforia que de tão superficiais escapam-se fugazmente, sejam em atritos de 'reality shows', sejam em festas da vida real. A "correria" instalada nas entranhas do ser num diário 'zapping' frenético.
Ainda há também os que vivem com a cabeça nas nuvens, simulada a leveza, sem se aperceberem que elas são o peso da água que eventualmente e sempre cairá.
A humidade instalada nos ossos pesa. Não há nada que seja leve, nem mesmo o riso das crianças, quando se sabe o que as crianças sofrem neste mundo.
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