Ninguém está aí para ti
Nem para o que te faz doer
Nem quem te destruiu tudo dentro
Quem te sequestrou o pensamento
Quem nunca te respondeu
E te causou ainda mais anseio
Deixando-te taquicárdico
Com mil dores e depressões
Angústias no peito e desilusões
Não, só tu com as feridas reabertas
Por um e outro punhal sem parar
Com o sangue a jorrar
Sem tempo para cicatrizares
Tudo o que te acusam de ser erro
De ser fruto da tua ilusão
Da tua vontade de ser amado
E teres alguém a te dar a mão
Mas se tiveres sorte no final
Quem sabe se talvez segurarão
O teu caixão para finalmente
Alguém te querer levar a passear
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