Nunca hei-de entender por que foi tudo acontecer, todos os que me disseram para continuar a ajudar, toda a perseguição de todas para eu continuar, de tanto o acompanhar e ficar tão ligada, aperceber-me de que algo se estava a passar e depois já ser tarde demais porque o meu sistema de alerta fez tudo desabar. Até hoje é esquisito tudo e ninguém, nunca, me disse que era mentira tudo o que me disseram.
O tempo não passa ao ponto de apagar, nem com a ilusão de alguém real e certo vir no próximo mēs, mesmo eu não estando preparada e não conseguindo confiar. Pior que se aparecesse o tal perfeito R, seria eu que nem o saberia ter visto, por causa deste outro sentimento todo que me tomou de assalto já há um bocado. Embora antes estivesse confirmada que ele ia casar e fazer vida com outrem, agora não me conformo de novo. Mesmo quando parece desiludido, acabado, magoado, este sentimento continua a dar dor de cabeça, mói e mata silenciosamente, não me dando sossego, como ontem com a sensação da ansiedade que não sei se era minha antes de passar a ser mesmo. Como a vida é fdp de sarcástica é bem capaz que ele também faça parte da série suFoco. Enfim, a minha hiperadrenalina mete-me sempre em sarilhos idiotas, em vez de continuar com meu silêncio devotado e acertado.
(Gosto de te ver, sabias? Pois, soubeste até demais. Tenho muitas saudades de te ouvir e gostava muito que tivéssemos uma conversa na boa e quiçá até conseguir rir junto de tanta estupidez. Mas, lá está, um abraço era só o que bastaria. Aquele que nunca me quiseste dar. E eu nunca te quis obrigar por ter este corpo insufìciente para ti que provavelmente te iria assustar.)
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