Estes ideais que criámos para nós, conceitos que almejamos atingir, para conseguirmos viver e sentirmo-nos melhor, nunca se realizam completamente porque não passam disso: ideais que construímos e que não existem por si só.
Essa é um dos duros factos que o ser humano não consegue muitas vezes digerir, admitir e trabalhar para isso. De tal modo que fica congelado na matriz do pensamento e apenas resulta em frustração e insatisfação.
Quando eu acreditei que era possível e tudo me mostrou depois que não, quem sou eu para conseguir dominar a realidade e fazer com que as pessoas e tudo mais se tornem tão simplesmente amáveis e pela paz e pelo amor quanto eu quis criar com elas? Se não há vontade de construção, não há passagem da idealização para a realização. Infelizmente ainda não encontrei quem seja simples nesse aspecto e se proponha a viver em paz e em certo estado de felicidade mínima pacífica que seja. Parece-me que as pessoas, talvez mesmo o cérebro tenha esse "defeito de fabrico", são um tanto viciadas no atrito e conflito como se já houvesse predisposição para isso e não para a paz; aquela eterna questão de sermos em origem produto de belicismo nuclear na nossa própria genése desde o big bang às amebas. Um eterno clash, burn, multiplicate, propagate, etc.
quinta-feira, julho 20, 2023
Deus, Felicidade, Amor
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