Quando a probabilidade aumentou de tal forma, que era mesmo suposto eu morrer, explodi com as pessoas que eu mais amava e com quem tinha mais ligação, não só para protegê-las de um sofrimento pior aquando da fatalidade, mas também por me sentir já negligenciada em termos do tempo que nos poderíamos ainda ver e estar.
Pergunto-me se essas duas pessoas ainda se lembram de mim e sequer permaneceu aquele grande amor que tínhamos por sermos das poucas pessoas que nos faziam lembrar de quem nós somos mesmo, nomeadamente no nosso mais íntimo e secreto interior.
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