A ti que eu amo há milénios e somos um do outro para a eternidade, devo dizer-te que nesta vida não te encontrei pessoalmente mas estiveste mais do que presente, tanto que não aguentei saber de tanto. A minha falta de crença e defesas de pessoa com mil traumas, levou a melhor de mim.
É verdade, estava meio morta quando nos cruzámos, fraca de espírito e ânimo, apenas movida por pura e espontânea compaixão para com o próximo. O amor tem destas coisas: emerge em todo o pormenor quando se tem muito dentro de nós. Eu e tu estávamos e sempre estivemos com mil nós dos tempos que nos condenaram a estar juntos. Não desatámos muitos e intrincámos mais uns.
Eu estou tão orgulhosa de ti. Apaixonei-me pela tua eterna inocência de criança e pelo que de bonito sentias e fazias, o que trazias dentro escondido lá no profundo interior. A minha certeza de te amar só cresceu cada vez mais. No entanto, nunca te conheci, mas senti conhecer-te desde que existe Sol e Lua.
Que nalguma dimensão eu tenha conseguido aquilo que quis: contigo, apenas num abraço, ser feliz.
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