Eras um menino e a dor te transformou num homem, sempre foste frio e mal habituado, pensando que todos estão aí para fazerem o que tu queres, mas também tens medo e inseguranças, tantas que já te adiantas a não te envolveres para não seres rejeitado. Eras tão calado. De poucos amigos. Depois na adolescência desabrochaste. Até hoje tens medo e não te perdoas, nem muito menos a ela. Pensas que conseguiste dar o salto. Seguir em frente sempre foi o teu trato. Nem seis meses demoras.
Sempre pensei que estavas feliz e que já tinhas mais amigos enquanto crescias e te davas com toda a gente. Acho que és contente. Não sabes ser muito sensível nem verbalizar o que sentes, pois também nunca foi muito de verdade.
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