O ser humano, entre o instinto de sobrevivência e a tendência para a autodestruição, conseguiu chegar a um estado de tal frenesim narcisista que aniquilou tudo o que era bom e belo, no seu estado natural.
Como a sua história é cíclica em tantos aspectos, virá de novo o tempo em que o seu modo de vida ultra-moderno entrará em falência e regressão para o eterno retorno à natureza. Eu já não verei o tempo da despoluição verdadeira, do céu azul e do ar límpido.
Eu tenho saudades desse tempo que imaginei cedo, quando tinha uns oito anos. Saudades do futuro que não viverei.
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