Talvez tu tenhas todas as cores do fogo, desde as mais claras às mais escuras. Talvez tu sejas as próprias cores com os seus tons humores. Eu já me perdi.
Houve um momento em que tanto te quis a ti, o teu eu dos teus tantos que era meu mas não os restantes. Depois, quis o todo teu, tudo o que eras e mais o que foste e ainda serias.
Amei-te como a lenha a chama e acabei incinerada na fogueira dos apetites.
Hoje sei que te amo com o mesmo carinho, imenso, que te tive quando te quis ver bem e a salvo. Sempre adorei as tuas cores. Eu também era assim quando ardi.
Quando fores dormir, chama-me, para dormirmos à lareira.
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