Quando lembro de todos os que me propuseram uma vida juntos e que tinham casa e tudo, podia arrepender-me, mas não. Primeiro dá uma raiva, mas é por estar até hoje na mesma situação miserável e não por não ter aceitado esses planos e pedidos de algum deles. Sei que provavelmente não ia ser tudo muito bom para mim. Hoje com tanta excitação por ter visto um meteoro lindo, acabei por entender aquilo que eu dizia de a felicidade ser uma pasmaceira, uma rotina, uma seca. Afinal, só se pode sentir uma felicidade enorme como deve ser quando ela é especial. Como na minha vida sempre esteve tudo muito mal, eu pude sentir e valorizar muito os momentos felizes. Sei lá, parece que afinal é mesmo aquela coisa de que para sentir felicidade é preciso sentir o oposto antes.
Para querer construir uma vida com alguém é preciso ceder em várias coisas e até mesmo em quem se é e muitas vezes isso traz mais dores que alegrias. Na balança de se vale a pena ou não uma determinada relação, devem pesar vários factores, inclusive uns que são mais importantes para cada um e que se não forem compatíveis, é capaz de se estragar tudo. Nada será totalmente perfeito com ninguém, mas até pode parecer se formos ignorando certas coisas que não parecem vale a pena um desentendimento maior, mas depois corre-se o risco de elas se acumularem e a coisa explodir um dia (como aquela analogia à pasta de dentes, da Méli, que ela me contou um dia).
As relações exigem muito trabalho e um diálogo consistente e honesto, sempre com o amor a falar mais alto. Nem só ter valores e filosofia de vida igual serve mais.Ter um verdadeiro e absoluto parceiro para a vida, numa de nós contra o mundo, é o melhor que deve dar. (mas eu sou eu e por demais complexa)
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