Gostava de cinema para sonhar
Porque precisava de outro mundo
Cada vez que este me faz desabar
E mergulhar no abismo profundo
Antigamente tinha os livros
Que me salvavam a juventude
Hoje eles não passam nos crivos
De quem o cérebro corre amiúde
Amava as histórias, fósseis e pedras
Ninguém existe sem memórias
E agora é o que mais medras
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