Guardas-me no pano negro da noite
Bordadas as nossas cicatrizes
Que ainda sangras de vez em quando
Só para cultivar o ódio
Para não deixar o amor exposto
Nas feridas que são tão vermelhas
Quanto jorrou a nossa paixão
Até aqui foi uma escuridão tal
Para nos acharmos e iluminarmo-nos
E sei que um dia a estrela-guia
Que fomos um para o outro
Virá para não estarmos mais sós
Longe e tão perto como nós
O nosso amor é o ar que respiramos
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