se eu não tivesse o problema de saúde de hiperadrenalismo, eu até não tinha parado de me envolver tanto e mesmo assim ainda me deixo ir muito de vez em quando nalgum inevitável turbilhão de afecto.
por ter observado os outros desde cedo a sofrerem e complicarem porque não diziam quando gostavam de algo ou de alguém, nunca me dei a joguinhos. a vida é demasiado curta para não se dizer o que se sente e viver acumulando nós na garganta. é preciso coragem. eu sempre "enfrentei o touro pelos cornos", ou não fosse um fruto da península ibérica 😅 eu quase que tenho pena dos insensíveis, dos medrosos, dos que passam a vida a conformarem-se. os embrenhados em rotinas, com visão toldada e sem pelo menos terem instantes de maravilhamento. a vida é só uma e eu lutei tanto contra ponta de faca que mesmo toda rebentada e já sem poder fazer grande coisa, posso dizer que arrisquei a vida por todos e por puro amor, tive momentos de pura magia e conexão profunda, completamente sem máscaras, que já valeram para a vida toda. ❤️ basicamente, acho que essa gente que diz isso da sensibilidade tem é inveja, pronto, nunca saberão o que é sentir realmente a vida no seu mais essencial cerne. pena que muitas dessas pessoas têm filhos a quem vão passar isso também, mas como tudo se alterna e há muitos ciclos, pode ser que muitos desses rebentos cresçam e não percam o espanto. 🤞🏾
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