Até anteontem idealizava o amor, mas finalmente entendi que ele não passa mesmo apenas de um ideal. Enquanto ardo sendo já cinza que se esqueceu, lembro do ridículo que fui eu. Cada vez menos acertado em tudo o que foi passado, cada vez mais complicado, ao ponto de o cérebro ficar em água.
De novo recordo que "estamos todos à distância de um pensamento" e de novo penso que "e como é que se sabe se ninguém diz quando está a pensar no outro?".
Poderás tu alguma vez perdoar-me genuinamente dentro de ti, sem ao te recordares minimamente te dar uma dor e uma raiva tão grande?
O que fui eu fazer? Eu sei que se calhar até foi mesmo o melhor para ti depois, mas eu se pudesse voltar atrás iria com certeza parar-me antes mesmo. Não posso dar ouvidos a ninguém, porque infelizmente ninguém sabe os factores todos nem sente as coisas na pele o suficiente para as conhecer.
Idealizava o amor, pensava que ela era a minha pequenina para sempre, afinal ela estava sempre lá, mas nunca lhe dei o valor que lhe devia ter dado.
Sem comentários:
Enviar um comentário