Estava aqui a pensar em como não gostei muito da minha versão nem com pessoas que me tinham como a mais inteligente e que tinha de tomar as rédeas às coisas, nem quando estava com uma pessoa a quem abdiquei o controlo porque pensava que podia confiar na sua inteligência.
Era bom que houvesse um meio termo. Vendo bem, acho que contigo era sim, ora tu mandavas em mim quando eu precisava, mas também me escutavas um pouco no que era preciso. Talvez por isso viva com esse amor por uma ideia de alguém que num momento era tudo para mim, sem precisarmos de fazer nada. Houve um momento em que era bom, não houve? Em que havia um certo conforto e alívio do dia-a-dia por saber que existiamos na vida um do outro, como dava.
Houve inclusive muitos momentos em que eu gostei do que eu era para o que era preciso. Se não fosse o meu conflito mental pela questão da liberdade, não teria sequer atrofiado por causa dessas coisas. Tudo estaria bem na altura como estava. É bom ter evoluído no meu conhecimento de mim mesma, entretanto e saber melhor tudo o que se passa e passou.
É, a minha melhor versão é contigo porque de toda a gente só tu pareces saber quem sou. Contigo eu fico mais simples, tudo é mais intuitivo e certo, sem ser quando duvidei por ser tudo tão confluente. É, talvez tenha mesmo juntado em ti tudo o que queria para mim. Mesmo depois de tudo, ainda fiquei uma melhor versão de mim por causa de ti. Obrigada, sempre.
terça-feira, julho 16, 2024
Quem te tornou na tua melhor versão?
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