domingo, junho 24, 2018
quinta-feira, junho 07, 2018
Poesia
Imagino que ainda me esperas nas madrugadas que passamos sem dormir, ao som das tuas listas de músicas, a banda sonora das nossas vidas. Dependurados na janela que só se abre quando estamos juntos, a ver mil andorinhas bailar num frenesim único, espectáculo que apenas reservam para nós num crescente até ao romper da aurora, e o nosso sorrir diz que abdicaríamos do amanhã só para ter aquele momento. Não há nada mais precioso então. E como sabemos que tudo se acaba só queremos saber que somos nós, puros e apenas com a maior verdade, de que houve um momento que se pode imaginar que valeu para uma vida inteira.
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