Os mais novos não tem saudades do passado e dos momentos com os familiares mais idosos; apenas anseiam pelo futuro e vivem o presente com a indiferença de pássaros livres.
Os mais velhos, esses, recordam a família que já não têm e momentos que se passaram em alegria.
Carcomida a alma pelas traças da nostalgia, os segredos esqueceram-se de tão bem guardados.
«Eu ainda brinquei na rua.»
«No teu tempo era diferente.»
Não sei qual foi a geração mais humana, nem mesmo a que celebrou melhor a vida, mas sei que é apenas um ciclo que vai e vem, nada mais.
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