quarta-feira, fevereiro 27, 2013
quinta-feira, fevereiro 21, 2013
Países-Cemitério
Existem países transformados em cemitérios com vários talhões: o dos cinemas, o das casas, o das construções, o dos carros, o das verdades e o das emoções. Todos eles com lápides de neon assinalando a morte intermitente.
Ergue-se agora a hipocrisia que, como morta-viva, esteve sempre lá à espera.
As hélices giram e já não são motor da esperança, apenas o pútrido ruído da mesma débil engrenagem de uma cidade condenada a arrastar-se no pardo nevoeiro.
Dispõem-se filões de betume como soldados que caíram na batalha dos especuladores. E do vasto céu derramam-se as últimas bençãos sobre a terra verdejante como se fosse a derradeira unção.
Caminhamos para o nada e pelo caminho destruímos tudo.
Somos os bárbaros civilizados: com mil esforços para nos controlarmos e a mim parece-me que a bomba-relógio é mais aniquiladora do que se fôssemos mesmo selvagens.
Ergue-se agora a hipocrisia que, como morta-viva, esteve sempre lá à espera.
As hélices giram e já não são motor da esperança, apenas o pútrido ruído da mesma débil engrenagem de uma cidade condenada a arrastar-se no pardo nevoeiro.
Dispõem-se filões de betume como soldados que caíram na batalha dos especuladores. E do vasto céu derramam-se as últimas bençãos sobre a terra verdejante como se fosse a derradeira unção.
Caminhamos para o nada e pelo caminho destruímos tudo.
Somos os bárbaros civilizados: com mil esforços para nos controlarmos e a mim parece-me que a bomba-relógio é mais aniquiladora do que se fôssemos mesmo selvagens.
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