O que dirias se visses o corpo a nu, por detrás das transparências: a limpidez das várias cicatrizes e a sujidade dos poucos sinais?
Bebeste da minha alma: o carinho entre-dedos, o teu semblante de poeta do romantismo e, eu, brincava com a tua face num mundo ao contrário. Tu sorrias, sempre. Eu a amar-te cada vez mais, sem dar por isso.
Tenho saudades
de quem não sei quem és
e do que foste só para mim.
Todas as auroras têm a melancolia da ternura que nos tocou
e o cheiro do orvalho trémulo invade-me como o teu abraçar
que tanto queria de novo em mim.
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