Os anos passaram, as crianças cresceram e perderam o seu fulgor, já não são quem eram, mudaram tanto que já ninguém as lembra como ainda iguais.
Mas há uma, no entanto, que eu reconheço a candura dos lisos cabelos negros e doces sorrisos que a fazem tão ingénua como sempre foi. É, por isso, a mais bela das crianças que já não o são, é singela criatura dos vento e do prado verdejante, da lagoa e do jardim, é todo o campo de flores alvas que nunca foram desfolhadas para um mal-me-quer.
Ela é o milagre do trevo de quatro folhas numa inteira e imensa extensão de trevos. E eu ainda sorrio quando penso como ela era e como ela é.
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