Gosto das vozes que quebram
Como o vento que amaina
Depois da tempestade
Chegam até a sussurrar
Com a emoção da liberdade
Gosto das vozes que trovoam
Como o som do relâmpago
Oito segundos depois
Reverberando em todas as células
Das vozes que são belas
E únicas atravessando tudo
Gosto das vozes que calam
O Mundo todo a levitar
Numa suspensão do ar
Dizem tudo e nada falam
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