de onde saí há muitos dias atrás
sozinho
no meio da tempestade de breu.
Sussurro segredos na tua pele
lentamente
deslizo para atracar no teu porto
esse meu abrigo das horas de luz.
Estarás sempre à minha espera
e quando me deito
no lugar do teu coração
floresço.
Com o seu bater de tambor manso
começa a dança do eterno conforto.
Esta noite regresso ao teu porto
como escuna que volta do mar frio
e procura o calor do teu farol a sul.
Ergues-te uma vez mais
e em tuas mãos adormeço
e encontro a minha paz.
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