Guardava a minha alma
de noite e de dia
jamais desviava seu olhar
da minha parda face
enquanto eu sucumbia
Mostrava a devoção dos fiéis
e o sacrifício dos crentes
e soubera eu do seu destino
jamais sussurado entre dentes
o cruel desatino da queda
O que me leva a cair
que me impeça de re-ascender
O que me leva a sorrir
que nunca se aparta de mim
Pois longe estamos no vento do tempo
e mais perto estamos de chegar;
já não somos quem éramos, penso,
embora saiba que não se deixa de ser quem é.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário