ser livre para correr e saltar
andar pelos prados verdejantes
ou simplesmente lançar-me no mar
ser livre para cantar e despir
as pesadas vestimentas das obrigações
tirar o relógio do pulso
esse acessório que é apenas
uma algema do tempo para nos apressar
como eu queria saber o que é ser
absolutamente livre como a perfeição
que não existe
porque eu brilho no escuro
no pano alto, negro,
com o padrão das mil constelações
que como eu
brilham no escuro também
e porque voo como os pássaros
longínquos, negros,
com os bandos de mil geometrias
nos céus
eu gostava que fosses também livre
como eu, que pudesses beber dessa água
e nunca mais ter sede,
que conhecêssemos os dois a liberdade
e que ela não nos largasse mais
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