quinta-feira, dezembro 26, 2013
quarta-feira, dezembro 11, 2013
O paraíso
Dizem que o paraíso está repleto de hibiscos e romãs
e por todos os lados carmim de hedonismo e verdes de esperanças.
Mas eu vejo-o com fortes tons de azul e também claros
como se de tão pálidos cinzentos e
branco por todo o lado
e laranja num bronze de sol e sal.
É o teu corpo e nos teus olhos que o encontro
sempre sem fazer nada
porque eles vêm até a mim como num sonho.
Vislumbrar o paraíso com ondas de prazer
e lentamente entregarmo-nos ao céu e ao mar
com a mesma rendição com que viemos ao mundo.
e por todos os lados carmim de hedonismo e verdes de esperanças.
Mas eu vejo-o com fortes tons de azul e também claros
como se de tão pálidos cinzentos e
branco por todo o lado
e laranja num bronze de sol e sal.
É o teu corpo e nos teus olhos que o encontro
sempre sem fazer nada
porque eles vêm até a mim como num sonho.
Vislumbrar o paraíso com ondas de prazer
e lentamente entregarmo-nos ao céu e ao mar
com a mesma rendição com que viemos ao mundo.
quarta-feira, dezembro 04, 2013
O Tempo
Parece-me que o Tempo nunca se cansa
e está sempre à frente do acontecimento;
é um velocista que ensaia uma dança
e não vê o seu próprio movimento.
Discorre ondulações de brisa no ar
Descobre vibrações de raios de luar
No deserto a areia passa pelos cabelos
das memórias de todas as pessoas
que vagueiam dias e noites nas dunas
No campo a erva passeia pelas pernas
das visões de todos os animais
que perambulam manhãs e tarde nos montes
Na cidade o asfalto é pisado pelos pés
das histerias de todos os autómatos
que nervosamente se atropelam entre os prédios.
E em todos os cantos e todas as ruas e todas as paisagens
a vida toma forma e o Tempo não se apercebe.
e está sempre à frente do acontecimento;
é um velocista que ensaia uma dança
e não vê o seu próprio movimento.
Discorre ondulações de brisa no ar
Descobre vibrações de raios de luar
No deserto a areia passa pelos cabelos
das memórias de todas as pessoas
que vagueiam dias e noites nas dunas
No campo a erva passeia pelas pernas
das visões de todos os animais
que perambulam manhãs e tarde nos montes
Na cidade o asfalto é pisado pelos pés
das histerias de todos os autómatos
que nervosamente se atropelam entre os prédios.
E em todos os cantos e todas as ruas e todas as paisagens
a vida toma forma e o Tempo não se apercebe.
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