terça-feira, julho 28, 2015

Manifesto Anti-Bimby

Era uma vez um bimbo e uma bimba.
O bimbo e a bimba compraram uma Bimby.

Basta, BUM!
Morra a Bimby, morra Bim!

Aos que não a conhecem, essa douta e ilustre máquina multifunções que diz que praticamente já substitui a bimba e o bimbo no lar, saibam que ela é donzela e por isso para a levar, mais de 1000 euros tem de pagar!
Hoje em dia as pessoas já não têm presente as consequências dos seus actos.
Ninguém sofre as consequências dos seus actos, porque estão todos demasiado ocupados em abstraírem-se e distraírem-se. Nesta sociedade frenética ninguém chega a parar e reflectir sobre as suas acções para retirar delas conclusões. Logo, ninguém aprende as lições que têm de aprender e permanecemos a viver assim num mundo de inconsciência e inconsequência. Acção e reflexão, tornou-se meramente em acção e reacção.

Lisboa tem

Lisboa tem queixumes de rio que chora para o mar
tem gaivotas que esvoaçam bêbadas pelo ar
Lisboa tem navios e léguas de montes e colinas para navegar.
Eu julguei-te meu
Tu julgaste-me tua
E de tanto julgarmo-nos um do outro o nosso amor ardeu, deixando-me completamente nua, despindo-me de tudo o que era nosso. E, no entanto, dia após dia, nessa década de penumbra até hoje fomos sempre um do outro. Em todas as horas, em todos os segundos, não houve outra pessoa, em todas as nossas vidas, com quem tivéssemos tido contacto diário desde que nos cruzámos.
 Isso não é só amor, é algo mais forte que misturado com o amor tem sabor a eternidade e por isso jamais se abala perante a morte.
É engraçado como uma pessoa que não se conforma com as regras da sociedade parece que está a pecar aos olhos de milhares de pequeninos semi-deuses.
O ser humano é visto de uma forma tão limitada, nomeadamente ao nível espácio-temporal, que acaba por nem se aperceber de que existe há milhares de anos enquanto homo sapiens sapiens e, ainda assim, na era em que vivemos - e mesmo pelo que sabemos das civilizações antigas - o ser humano continua a achar e desde pequeno a crescer com a ideia de que vai fazer a diferença no mundo e torná-lo melhor.
Até o melhor dos mestres tem um calcanhar de Aquiles, mas se o aceitar sempre será mais seguro. E basta ter uma vontade de ferro e uma mente de aço. Embora saibamos que a mente pode pregar partidas e que se a mesma não for domesticada e controlada, pode mesmo - à semelhança de um cachorro ainda não treinado e que faz xixi no tapete -, criar situações impossíveis de se resolverem.
Parece que a ética, a moral, a educação, as boas maneiras e os bons costumes, tal como a elegância, a nobreza de carácter ficaram todas no passado. Infelizmente, também lá ficou a busca apaixonante pelo conhecimento e pela verdade.
A minha solidão é a melhor companhia que eu tenho e jamais abrirei mão dela.

segunda-feira, julho 13, 2015

Devia haver um jogo que simulasse o mundo como ele é agora e desse para os jogadores darem soluções e implementarem-nas de modo a verem os resultados para todos os problemas que existem. 
Assim, quem tivesse melhores resultados globalmente, não só poderia de facto constituir uma brilhante equipa, como providenciar aconselhamento e hipóteses de solução para os problemas dos vários países do mundo. 

domingo, julho 12, 2015

Há dois tipos de pessoas insatisfeitas: aquelas que fantasiam e aquelas que enfrentam a realidade. 
Aquelas que fantasiam são pessoas que acabam por trair, etc., pois acabam frustradas mediante a realidade. Já as que aceitam a realidade são mais sapientes.

terça-feira, julho 07, 2015

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3 questões:

- Dizer um só objecto seu de que nunca abdicaria;

- Dizer um segredo que nunca se disse a ninguém;
- Dizer como é que realmente sobrevive.