As cinzas do corpo dela estão na ampulheta do Tempo
e toda a violência injustificada dos prevaricadores
que mentem, traem, manipulam e chantageiam,
apressam a erosão das areias que jazem na Terra.
A vida, já a máquina orquestrou e tudo aconteceu:
o passado e o futuro que vêm em ondas
embater contra o corpo febril que é assombrado
pelas ruas do seu cérebro labirinto.
Ela corre, tenta fugir desse minotauro de seiva
que escorre feroz pelas aderências
com a força da hiperadrenalina a perfurar,
mas vê as explosões a ocorrerem.
O fim está sempre muito próximo,
sempre a espreitar a qualquer canto
e tudo o que existe é simplesmente nada,
como no princípio e no fim.
quinta-feira, novembro 10, 2016
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