Veio para mim como uma onda,
com força de natureza pujante,
lembrar-me do quanto ele faz falta,
nos dias quentes meu amado amante.
Toca esses lábios sedentos de mar
nas brisas mornas que acariciam
e na luz que o corpo veio banhar,
já quando as gaivotas apareciam.
Um crepúsculo por demais célere
Os tons laranja derramados loucos
Com tudo a nu bronzeado ténue
E nuvem de cheiro a maresia
Onde apenas os pés me enterre
Mergulho numa calidez aos poucos.
sexta-feira, maio 18, 2018
quinta-feira, maio 10, 2018
Fadista
Ouvi-te as lágrimas na garganta,
que caíam como as folhas outonais,
choravas baixinho, fadista minha,
abençoavas-me com os teus ais,
mas eu sabia que nada te espanta
e que ignoravas a admiração que te tinha,
do teu público querias mais.
De mansinho, veio pois o Inverno
e com ele se enregelou o meu coração
Hoje procuras o meu beijo terno,
mas vazio já não consigo dar-te a mão.
[10.10.2017]
que caíam como as folhas outonais,
choravas baixinho, fadista minha,
abençoavas-me com os teus ais,
mas eu sabia que nada te espanta
e que ignoravas a admiração que te tinha,
do teu público querias mais.
De mansinho, veio pois o Inverno
e com ele se enregelou o meu coração
Hoje procuras o meu beijo terno,
mas vazio já não consigo dar-te a mão.
[10.10.2017]
Canção ... "à Chico Buarque" 3/4-09-2017
Carla ficou sem o seu Carlos
e virou um pote de mágoa
quando tantos eram os bons momentos raros
e a desatenção era a gota de água.
Ela vive os dias na casa atarefada
com a banda sonora do rádio a pilhas
Não tem tempo para chorar a dor
Nem se aperceber que foi abandonada
Sonha ainda em viajar e ver maravilhas
Mas tem de aprender a viver sem amor.
Carla ficou sem o seu Carlos
e virou um pote de mágoa
quando tantos eram os bons momentos raros
e a desatenção era a gota de água.
Ela vive os dias na casa atarefada
com a banda sonora do rádio a pilhas
Não tem tempo para chorar a dor
Nem se aperceber que foi abandonada
Sonha ainda em viajar e ver maravilhas
Mas tem de aprender a viver sem amor.
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