Ouvi-te as lágrimas na garganta,
que caíam como as folhas outonais,
choravas baixinho, fadista minha,
abençoavas-me com os teus ais,
mas eu sabia que nada te espanta
e que ignoravas a admiração que te tinha,
do teu público querias mais.
De mansinho, veio pois o Inverno
e com ele se enregelou o meu coração
Hoje procuras o meu beijo terno,
mas vazio já não consigo dar-te a mão.
[10.10.2017]
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