Os dias têm passado com o céu indiferente à sua seminal dor e ao nosso filial inferno, o que me faz questionar também se o facto de não conseguir sentir o que sente, como se estivesse num limbo, quer reforçar essa desesperadora ideia de que é agora apenas fantasma, sem se poder sentir nem se sentir que já não existe. Nossa amada heroína, mulher mais forte e corajosa, que até a vida conseguiu com a sua nefasta força devastar até mais nada restar e mesmo assim não ter a bênção da morte. É, parece que estamos congelados, nós os dois, filhos amados, à espera de quem já não vem.
sexta-feira, outubro 23, 2020
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