terça-feira, junho 05, 2012

Psico-traumatismo

Proferia ameaças embebidas em álcool, infantilidade, pura estupidez humana...

De certa vez, sempre em descontrolo e em absoluta falta de senso, abriu a porta do carro e saiu... estava o carro a 90 kms à hora pela avenida da liberdade... irónico, não? Mas não era aquilo liberdade, mas antes um acto completamente prisioneiro de um desespero agreste, típico da frustração humana acumulada durante décadas.

Doutra vez, recordo-me da imagem, bebeu álcool etílico, não sei bem porquê, confesso. Mas imagino que a quantidade não tenha sido muita.

Houve uma outra vez, num tempo mais antigo, em que eu consigo até visualizar-me fora do meu corpo pequeno, e vi, uma das muitas vezes que se seguiriam, sair a dizer que se ia matar. Usava sempre este termo e nunca que se ía suicidar. Imagino que este último seja demasiado sofisticado para quem profere esse tipo de coisas.

O amor que supostamente é incondicional e que pensamos nunca ter fim perde-se com o acumular de desiludidas ameaças. Suponho eu.

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