Todos procuram
conectar-se a outrem
nas ruas, nos transportes,
nas redes físicas e virtuais
e as multidões de comensais.
Pois, eu digo que se beba o vinho
e que comece o desatino!
Mercados de gente,
mercados de natal
mercados de viagens
mercados de hospitais.
Não te ligas a ninguém
pensas que não sais magoado
mas a solidão não é só um achado
pois pode corroer-te mais além.
Teias com microchips nas intersecções,
assim é a rede humana de relações
em que se assiste à dizimação dos valores
e ao crescendo dos preços
Não temos deus, não temos crença,
mas também não temos razão
nem a tradição da benevolência.
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