Na tua pele me alimento e bebo desse teu cheiro que me inebria e me faz cair nos teus braços sem defesa.
Repouso na tua pele colada à minha de tal maneira que nos sufoca com tanto desejo. Sinto as gargalhadas que elas dão juntas por mergulharem vezes sem conta num só abismo de prazer.
É na tua pele de sol, de areia, de tarde cálida num deserto tórrido que é esse teu corpo de dunas e oásis, que eu sinto milhões de vezes a vida começar como se nunca tivesse existido antes.
Não há palavras que descrevam o que sinto quando estou na tua pele...
É mais que Amor o que sinto..., é Amor, paixão, desejo e tudo mais, concentrado no sentimento mais profundo e denso, honesto e saudável, que tenho o prazer de conhecer.
Há em ti uma ternura que parece ser só minha conhecida, de um menino adorado pelos pais e que tanto carinho guardou deles consigo, com uma inocência rara. Por outro lado, vejo em ti uma leve tristeza que é profunda desilusão de quem cresceu belo num mundo hediondo.
Essa altivez, essa racionalidade e no entanto uma vontade de te deixar ir, de parar um pouco, de ficar suspenso em camas de plumas no pensamento.
Gotejo porque me esforço e não posso mais, por isso até amanhã.
-- in rolo de papel 05/11/2007 --
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