Dizes que me vês no interior das tuas pálpebras,
pois eu falo contigo no interior dos meus lábios
e quando fecho as pálpebras vejo-te despido de nudez,
tão intransponível e coberto de véus de luz que me cega
e me deixa certa da divindade do teu ser.
Fazes-me juras de demora, pois é impossível passarmos
por tudo o que está selado nas nuvens de um reino invisível.
A minha voz vibra pelos raios de luz que emanas
e lembro que necessitas dos meus ouvidos para escutar
e do meu coração para sentir e eles sempre foram teus,
dia após dia por todos os dias das nossas vidas.
Preciso dos teus braços para sufocarem o desejo dos meus
e necessito da tua mente para cercear os meus maus pensamentos.
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