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terça-feira, janeiro 17, 2017
segunda-feira, janeiro 16, 2017
nonsense is real sense
A fragilidade do traço,
não do teu rosto, mas do que traças nessa tarde de vazio...
O abandono e o frio,
chegam de mansinho na neblina que cobre as árvores
e vai abafando os chilreios dos melros.
Ao fim e ao cabo, também não faz mal estares só,
todos te abandonarem, um a um,
como quem sai da máquina de lavar carros,
até porque na realidade
a verdade
é que não precisas de ninguém (quando)
pois ninguém pode impedir que a morte chegue.
não do teu rosto, mas do que traças nessa tarde de vazio...
O abandono e o frio,
chegam de mansinho na neblina que cobre as árvores
e vai abafando os chilreios dos melros.
Ao fim e ao cabo, também não faz mal estares só,
todos te abandonarem, um a um,
como quem sai da máquina de lavar carros,
até porque na realidade
a verdade
é que não precisas de ninguém (quando)
pois ninguém pode impedir que a morte chegue.
Mulher desabitada
Na noite mais anoitecida, que até entrava na madrugada vazia...
encontrei a mulher desabitada
com as unhas que roem os nervos, pensando no teatro do amor.
Ela disse-me profundamente e muito rápido:
não sei mais quem sou, não sou mais quem fui,
nem o que alguma vez pretendi ser.
sei apenas que sou racional, demasiado, diriam.
mas a razão que em mim persiste é tão seca
e ao mesmo tempo tão fervilhante
quanto a vida no deserto,
que não vemos a olho nu.
encontrei a mulher desabitada
com as unhas que roem os nervos, pensando no teatro do amor.
Ela disse-me profundamente e muito rápido:
não sei mais quem sou, não sou mais quem fui,
nem o que alguma vez pretendi ser.
sei apenas que sou racional, demasiado, diriam.
mas a razão que em mim persiste é tão seca
e ao mesmo tempo tão fervilhante
quanto a vida no deserto,
que não vemos a olho nu.
terça-feira, janeiro 10, 2017
O fotógrafo dos suicídios
O fotógrafo dos suicídios tirou um dia de folga, veio passear beira-rio e viu a paisagem turva e com mil riscos de vozes na tela urbana.
Parar foi viver. Girar os olhos em torno para acompanhar os movimentos sobre rodas. Andar pé ante pé nas poças de uma maresia inexistente, vinda do rio, como sonho que não se tornou realidade.
Parar foi viver. Girar os olhos em torno para acompanhar os movimentos sobre rodas. Andar pé ante pé nas poças de uma maresia inexistente, vinda do rio, como sonho que não se tornou realidade.
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