Como num sussurro se vão escapando
as palavras da minha mente
e já não sei se vou lembrando
o que o coração tanto sente
No cérebro, no corpo, na dita alma
que é cada vez mais inexistente
começa a língua a perder a calma
e o ânimo decresce descontente
Nada nem ninguém é obrigado a dizer
o que já não se lembra não mente
e o que recorda fá-lo sofrer
De noite e de dia tudo diminui
qualquer ritmo frenético que entre
enluto-me pelas palavras e tudo rui.
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