Quando eu morrer amanhã
E todo o nada que sou hoje
couber num pote de cinzas,
Meu amor que não me escolheste,
Não jogues flores no mar morto
que foi a minha alma deserta.
Amanhã, meu amor que foste,
quando eu morrer docemente
no mar
não fites as poucas fotografias
nem as ondas que fizemos com o olhar.
Quando eu morrer amanhã,
meu amor que foste,
não toques as palmas das tuas mãos
como lembrança do nosso calor.
E acima de tudo,
meu amor que foste,
Quando eu morrer
não chores
pois "não é possível".
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