O mofo das camisolas amarelecidas que não saem do armário é o mesmo que está impregnado em cada poro da minha pele e em cada lâmina cerebral da memória.
O breu de meses sem sol a extinguir-me a parca existência e quem eu sentia ser. As mortes, todas ao mesmo tempo, quase que a pontapearem-me o corpo como naquela imagem do cadáver de Savimbi, com apenas as moscas como testemunhas.Na guerrilha do pensamento, agora, mais uma vez, sou o homem inexistente.
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